quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NÓS É QUE TRAÇAMOS O DESTINO

Culto Mensal de Agradecimento
Solo Sagrado de Guarapiranga
domingo, 1 de abril de 2007


NÓS É QUE TRAÇAMOS O DESTINO

O homem costuma resignar-se a tudo, atribuindo ao destino o desenrolar dos acontecimentos.

É comum definir-se destino como “algo que não pode ser mudado”. Mas eu desejo ensinar que todos podem mudá-lo de acordo com sua própria vontade, ou melhor, cada um pode traçar o seu destino. A consciência desse fato permite transformar o pessimismo em otimismo.

A não ser um louco, ninguém deseja um destino infeliz. Todo mundo almeja a boa sorte, mas são poucos os que a conseguem, não obstante o enorme esforço que fazem para consegui-la. Entre cem pessoas, talvez não se encontre uma que seja feliz. Triste realidade!

Buda afirmou: “Todas as coisas são efêmeras”. Mas há cria¬turas inconformadas, que, atraídas pela presença de um homem afortunado entre milhares que não têm sorte, continuam perseguindo tenazmente o sucesso. Por outro lado, existe gente conformada, que aceita tudo na vida.

Seria maravilhoso que o homem encontrasse realmente um meio de alcançar a boa sorte. Não o conhecendo, ele se confunde ao traçar seu destino, tornando-se infeliz. Sofre dentro do cárcere criado por ele próprio. O mundo acha-se repleto dessas pessoas ignorantes e dignas de compaixão.

Assim, está mais do que evidente que, para ser afortunado, o homem precisa semear o bem. É costume dizer-se que o bem produz bons frutos, e o mal faz o contrário. A semente do mal tem origem no egoísmo, que leva as pessoas a quererem tudo para si, não se importando com o sofrimento e o prejuízo que possam causar ao próximo. A semente do bem origina-se no sentimento fraterno de querer alegrar ou favorecer os semelhantes. Parece simples, mas é difícil de praticar.

A vida é bem complicada. Para viver, é preciso criar um espírito capaz de aceitar e aplicar o princípio acima.

Meishu-Sama em 27 de fevereiro de 1952

Fonte: Alicerce do Paraíso – volume 4 (trechos)

Um comentário: